Um despacho da Associetad Press, de Santa Mônica, California, de 9 de agosto de 1962, informava que:
"Uns cem infratores de trânsito assistiram hoje a uma fita sobre acidentes de trânsito, como castigo às suas infrações. Dois deles foram acometidos de choques emocionais e acessos de náuseas. Aos assistentes se oferecia uma redução de 5 dólares nas multas desde que concordassem em assistir o referido filme, Signal 30, feito pela polícia de Ohio. O espetáculo mostrava ferragens distorcidas e corpos mutilados, além de gravações de gritos das vítimas." *
"Uns cem infratores de trânsito assistiram hoje a uma fita sobre acidentes de trânsito, como castigo às suas infrações. Dois deles foram acometidos de choques emocionais e acessos de náuseas. Aos assistentes se oferecia uma redução de 5 dólares nas multas desde que concordassem em assistir o referido filme, Signal 30, feito pela polícia de Ohio. O espetáculo mostrava ferragens distorcidas e corpos mutilados, além de gravações de gritos das vítimas." *
(É importante observar que, para duas gerações criadas em meio a uma apologia crescente de violência imagética, este filme deve ser entendido em sua perspectiva histórica.)
Signal 30 pode tanto ser uma referência histórica sobre as políticas de segurança no trânsito, quanto uma apologia à curiosidade mórbida e a um certo humor dissociativo estéril.
Na verdade, a decisão cabe mais a quem vê (como quase tudo na vida).
Na verdade, a decisão cabe mais a quem vê (como quase tudo na vida).
* Marshall Mcluhan: Os meios de Comunicação como Extensões do Homem. Ed. Cultrix. p.47
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